quinta-feira, 12 de julho de 2012

Sofrer menos e amar mais

Bem, se todos nós já sofremos muito por amor, é claro, sejam bem-vindos, querem algo para beber enquanto desabafamos? Chá, café, água com açúcar? Não importa, vamos ver o que nós temos como solução, pois encontrar todas as soluções para todas as respostas sobre o quanto a gente sofre por amor. Enquanto isso, leiam algo do Caio Fernando Abreu, da Tati Bernardi e até mesmo Vinicius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade e Haroldo de Campos e tocaremos algo da bossa nova para acalmar os corações. Não existe solidão, mas existe ajuda do mais próximo que nos traz tanta alegria e renova as possibilidades de ser feliz com a primeira pessoa por quem você se fascinará. Ou não. Dependendo de como viver ou de como amar, a gente aprende a ter respeito pelas pessoas e mais ainda por Deus, se é esse o caso. Mostre a pessoa alegre que tu és, aprenda a amar, se arrependa, livrai-te da bebida alcoólica e das drogas e faça o esforço de si mesmo pra mostrar que EXISTE MOTIVOS PARA SER FELIZ ALÉM DE AMAR E PENSAR EM QUE MAIS SE AMA.
Bom dia para todos :)
Malcon.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Para ler: Galáxias (Haroldo de Campos, Editora 34, 2004)

Quando se trata de poesia, concreta em principal, tratamos sobre Haroldo de Campos, e o seu best-seller poético "Galáxias", com 52 poemas escritos de 1963 a 1976, que o consagrou no mundo da poesia brasileira com seus poema-textos. O livro teve a sua primeira edição completa publicada em 1984 pela Ex-Libris, traduzido para o espanhol, o inglês, alemão, espanhol e enfim; um de seus poemas "Circuladô de Fulô" foi musicado por Caetano Veloso em 1991 no seu disco "Circuladô", cujo este (Caetano) durante o Tropicalismo (1967-1969) eram fascinados pela poesia concreta, movimento que Haroldo, mais o irmão Augusto de Campos e Décio Pignatari fizeram parte. O livro, teria sua versão oficial publicada pela Editora 34 em 1992 com acompanhamento de um CD intitulado "Isto Não é um Livro de Viagem" com 16 dos 52 poemas, dentre eles, "Circuladô de Fulô" onde apenas a voz à capella de Haroldo se ouve durante todo o CD. De fato, os textos-poemas de Haroldo são uma leitura simples, fácil e indispensável nas reuniões de clubes literários e nas aulas de língua portuguesa. Aqui vai a parte do CD que não pode ser vendido separadamente:
1) e começo aqui
2) multitudinous seas
3) calças cor de abóbora
4) no jornalário
5) cheiro de urina
6) passatempos e matatempos
7) como quem escreve
8) sassamegoto
9) reza calla y trabaja
10) circuladô de fulô
11) na coroa de arestas
12) tudo isto tem que ver
13) açafrão
14) aquele como se chamava
15) nudez
16) fecho encerro

Fragmentos 1 e 16: Haroldo de Campos acompanhado por Alberto Marsicano à cítara
Produção: Arnaldo Antunes
Assistente de produção: Lula Guimarães
Técnico de gravação: Robson Lima Leite
Assistente de produção: Nilton Baloni
Gravado e mixado entre 24 de fevereiro a 24 de março de 1992
no Nosso Estúdio, São Paulo
Agradecimentos a Luciana Souza e Flora Süssekind

Para ler: Agamenon - O Homem e o Minto (Hubert Aranha e Marcelo Madureira, Objetiva, 2002)

Quando se trata de "jornalismo bunda-mole, careta e sensacionalista" não estamos tratando sobre Agamenon Mendes Pedreira, um dos maiores nomes do jornalismo brasileiro, colunista do jornal O Globo nos domingos (nesse caso, colunista dominical), que vive em seu Dodge Dart 73 junto de sua "patroa" Isaura e também tem convívio com seu cunhado Enéas e seu personal psicoproctologist o doutor Jacintho Leite Aquino Rêgo. Agamenon é jornalista nato que desde o naufrágio do Titanic até a subida de Dilma Roussef na rampa do Planalto, Agamenon também é mulherengo, como refere-se em sua autobiografia que já pegou desde Eva Braun (amante do führer Adolph Hitler), Madonna, Luz del Fuego e em especial, sua Isaura de quem sempre teve amor e paixão, dá uma de crítico musical fazendo comentários a respeito da buça nova e do tropicanalhismo, reavalia as megainvenções do século 20 como o Viagra, o telefone celular, os preservativos e a geladeira.
Reanalisa as suas grandes viagens no Caribe, em Cuba, na Jamaica além de mostrar seu lado místico indo além da Europa, começando pela Grécia, em Israel, nos países árabes, na Espanha aonde se cruza com Paulo Coelho (como dono de uma rede de lanchonetes), em Nepal, aonde percebe o bundismo, depois Índia e pega o barco Enfhyos Nokulos e volta para o Brasil onde vive com pudor. Fala dos nomes da II Guerra Mundial como Hitler, Churchil, Roosvelt, Goebbels, Mussolini e sobre o Dia "D", além de falar sobre o cinema hollywoodiano conservador, faz crônicas dos anos 1960, conta sobre suas relações com o poder militar brasileiro (abril de 1964 a janeiro de 1985), desde as torturas incluindo o sequestro do embaixador americano em 1969. O doutor Jacintho Leite Aquino Rêgo faz um quadro-geral da psicoproctologia e como é importante os estudos medicinais da psicoproctologia. Além de o jornalista explicar sobre o atentado do 11 de setembro de 2001 e as armas americanas que na verdade vieram do Paraguai usadas para combater os muçulmanos/palestinos (isso não está na biografia, mas Agamenon sabe que as armas americanas são falsificadas, conforme o próprio disse) além de filosofar e ter tido um papo com Osama bin Laden, o inimigo número 1 morto ano passado.
Lançado em 2002, a biografia já causou repercussão devido às publicações do jornalista e mais tarde, um filme lançado em janeiro deste ano com Hubert fazendo o papel de Agamenon. Pra fim de caso, lá vai o fim da enrolação... o Agamenon foi criado pelos integrantes do Casseta & Planeta Hubert Aranha (Fernando Henrique, Atirador de Elite, Peixoto Carlos...) e Marcelo Madureira (Coisinha de Jesus e entre outros...) criaram o personagem há mais de vinte anos e são os responsáveis pelo nosso Forrest Gump do nosso jornalismo verde-amarelo que fazem a gente rir desde o C&P que mudou de "Urgente" para "Vai Fundo" e no lugar de Maria Paula agora são duas lindíssimas atrizes: a ex-BBB 2011 Maria Melillo e a humorista Miá Mello que antes do Casseta, ficou conhecida com sua personagem Teena, do programa "Legendarios" (da Rede Record). Mas enfim, evoé a Agamenon Mendes Pedreira e que sua história seja assim: cheia de verdades absolutas.
Nota: 10 (bem que podia ser 1000, porque deve de ser lido 1000 vezes de tão engraçado que é)

Invente qualquer verdade...

Se quiser inventar uma verdade em cima de uma mentira, lá vai o mantra... seja o Pinocchio de si mesmo, não liga para o que vão dizer, sempre haverá pessoas dizendo que você possa estar tapando uma mentira em cima dessa verdade, pode ser que de uma hora para outra, a verdade pode ser vista como o cachorro que esconde a sujeira que fez sob o tapete. Disse uma vez o grandioso gênio do Renascimento, Leonardo da Vinci que a idiotice protege da vergonha assim como o atrevimento da pobreza. Ou seja: a verdade que inventamos, nos protege do medo de descobrirem a qualquer hora assim como o atrevimento dos certos metidos. Claro, a frase de Leonardo não valeu como o mantra de hoje, mas se o coração precisar de uma "falsa verdade", uma hora você vai escutar direito e perceber. ¿Existe algo mais para dizer como inventar qualquer verdade? ¿Gastei os dedos teclando pra dedéu? Sinto muito, não sou Caio Fernando nem Tati, mas sou uma espécie de Drummond cibernético e amplo para as coisas novas que pairam no ar. Antes de iventar uma verdade, veja se ela tem cabimento e se as pessoas possam entender, a mentira tem perna curta, mas o que tem nariz longo é o Pinocchio.
Ótimo dia para vocês :) <3
Malcon.

Os mantras da semana

Lá vou eu aqui em meu blog postar os mantras históricos e clássicos, já que as férias tão bem perto, vou antecipar as frases que podem te carregar palavras a vida toda sem perceber que elas têm importância na sua vida.

"A glória dos mais famosos se junta sempre um pouco da miopia de seus admiradores." George C. Lichtenberg (1742-1799)

"No começo da minha carreira como jornalista, eu era garrafeiro, juntava garrafas velhas e jornais usados pra vender." Agamenon Mendes Pedreira

"Bons pais são uma enciclopédia de informações, pais brilhantes são agradáveis contadores de histórias." Augusto Jorge Cury (1958)

"As noções gerais são geralmente equivocadas." Mary Montagu (1689-1762)

"Deus criou um certo número de possibilidades para caso um de seus protótipos falhar. Esse é o significado da evolução." Graham Greene (1904-1991)

"Toda empresa precisa ter gente que erra, que não tem medo de errar e que aprende com o erro." Bill Gates (1955- )

"Seria muito mais fácil substituir um homem morto do que uma boa pintura." George Bernard Shaw (1856-1950)

"A rapidez ao meu ver, é a única forma de prazer genuinamente moderna." Aldous Huxley (1906-1989)

"Pensar é mais interessante do que saber, mas é menos interessante do que olhar." Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832)